Escola capixaba lança Cartilha Inclusiva para pessoas com deficiências

A Escola da Assembleia do Espírito Santo lançou a cartilha com informações sobre a história e o funcionamento da Casa em versões acessíveis às pessoas com deficiência.

“É a primeira cartilha de Escola do Legislativo lançada no Brasil em braile, audiovisual e audiobook”, destacou

a deputada Raquel Lessa (Pros), que comanda a Escola capixaba. As publicações estão disponíveis no portal da Assembleia.

“É um material que explica o funcionamento do Poder Legislativo e pode de ser levado para casa, pode ser acessado em braile na nossa biblioteca e pode ser acessado pelo nosso portal”, explicou a parlamentar. A cartilha será utilizada pelas pessoas que visitam a Casa e participam dos projetos Escolas na Ales, Universitários no Parlamento e Você na Ales, desenvolvidos pela Escola do Legislativo.   

A solenidade foi prestigiada pelo presidente da Associação Brasileira das Escolas do Legislativo e de Contas, Florian Madruga, que informou que apresentará a cartilha inclusiva para outros Estados do Brasil. “Pela primeira vez uma Assembleia Legislativa lança uma cartilha que engloba todos os segmentos da cidadania”, ressaltou. 

O jornalista Sandro Bermudes, que tem deficiência auditiva e visual, foi uma das pessoas que auxiliaram na elaboração do material. “Foi um grande prazer contribuir para a confecção da cartilha em braile e contribuir para a construção da cidadania”, comentou. 

Além do lançamento do material informativo, o evento teve assinatura de autorização para a Casa realizar estudo técnico com vistas à contratação de intérprete da Língua Brasileira de Sinais (Libras) para o Parlamento estadual. A professora do Departamento de Letras da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), Flávia Machado, explicou a importante função do profissional: “O tradutor-intérprete realiza a mediação para as pessoas surdas e as pessoas surdas-cegas. Para atuar como tradutor-intérprete da língua de sinais é preciso ter formação. E é importante que os profissionais tenham vivência e pesquisa no contexto em que vão atuar”, relatou. 

A solenidade contou com a tradução simultânea para a Língua Brasileira de Sinais.